quinta-feira, 26 de outubro de 2017

Répteis

                                                Répteis




           Os répteis atuais compreendem duas das três linhagens de vertebrados amniotas, que se originaram de tetrápodes semelhantes a anfíbios existentes no final da Era Paleozóica. Estas duas linhagens são os amniotas anápsidos, representados pelas tartarugas, e os amniotas diápsidos, representados pelos lagartos, cobras, crocodilianos e tuataras. Eles são os sobreviventes da imensa irradiação de amniotas mesozóicos que incluiu os dinossauros, cuja grande maioria extinguiu-se ao final da Era Mesozóica. Na sua definição tradicional, a classe Reptilia é um grupo parafilético, pois exclui aves, que são descendentes do ancestral comum da linhagem diápsida. A terceira linhagem de amniotas, os sinápsidos, deu origem aos mamíferos atuais.

                                                  Contribuições Biológicas

1. O ovo amniótico com casca, que evoluiu com os primeiros amniotas da Era Paleozóica, contém membranas extra embrionárias que fornecem um sistema de manutenção completo para a vida do embrião que se encontra em seu interior. Essa inovação permitiu que os amniotas colocassem seus ovos no ambiente terrestre. Em alguns répteis vivíparos as membranas extra-embrionárias são reestruturadas para formar uma placenta similar e análoga àquela mais complexa que surgiu na linhagem sinápsida, a placenta dos mamíferos.




2. Uma pele resistente, seca, altamente queratinizada, que fornece proteção contra o dessecamento e agressões. As escamas dos répteis e as pernas das aves surgiram como projeções da epiderme que se superpõem á camada nutritiva formada pela pele.

                                           

3. Os músculos maiores e mais desenvolvidos da mandíbula permitem uma mordedura mais forte. As aberturas temporais do crânio diápsido fornecem espaço para o aumento de volume da musculatura temporal.



4. Fecundação interna, com a introdução dos espermatozóides diretamente dentro do trato reprodutivo das fêmeas, através de um órgão copulatório.



5. Adaptações efetivas para economia hídrica, incluindo um rim metanéfrico que excreta os resíduos nitrogenados como ácido úrico. Tais adaptações permitiram aos répteis a ocupação de diversos hábitats terrestres.

                Características dos Répteis que os Diferenciam dos Anfíbios


1. Répteis possuem a pele resistente, seca e revestidas de escamas, que oferece proteção contra o dessecamento e agressões.

2. O ovo com casca (amniótico) dos répteis contém alimento e membranas protetoras para manter o desenvolvimento embrionário no ambiente terrestre.

3. As maxilas reptilianas são projetadas de forma eficiente para aplicar força para apreender ou triturar suas presas.

4. Os répteis possuem sempre algum tipo de órgão copulatório, permitindo a fecundação interna.

5. Os répteis possuem um eficiente sistema circulatório, e com uma pressão sanguínea mais alta que a dos anfíbios.

6. os pulmões dos répteis são mais desenvolvidos que dos anfíbios.

7. Os répteis desenvolveram estratégias eficientes de economia hídrica.

8. Todos os répteis, exceto os ápodes, possuem melhor sustentação do corpo que os anfíbios e membros mais bem projetados para caminhar sobre a terra.

9. O sistema nervoso reptiliano é consideravelmente mais complexo que o dos anfíbios.

                                       Ordens Reptelianas


Ordem Testudines (Cbelonia): Tartarugas



  • Os quelônios têm o corpo revestido por uma carapaça (couraça protetora) dorsal e uma placa achatada na região ventral, chamada PLASTRÃO;
  • Membros e cinturas dentro das costelas;
  • Presença de placas córneas na maxila;
  • Sem expansão torácica para respirar;
  • Bombeamento de água na cavidade bucal;
  • Encéfalo reduzido (1% do peso);
  • Percepção de sons reduzida;
  • Bom olfato, visão aguçada e percepção e cores tão boa quanto humanos;
  • Ovíparos, fecundação interna, enterram ovos no solo;
  • Construção de bons ninhos e cuidados de ovos;
  • Temperatura determina o sexo dos filhotes;
  • Fototropismo positivo em filhotes.

Ordem Squamata: Largatos, Serpentes e Anfisbenas


  • Diápsidos mais recentes e diversificados (95%);
  • Crânio modificado por perda de ossos dérmicos ventrais e posteriores a abertura temporal;
  • Crânio cinético;
  • grupo extremamente diversificado;
  • Terrícolas, fossórios, aquáticos, arborícolas e planadores.
    Subordem Sauria: Lagartos


    Subordem Amphisbaenia: Anfisbenas


    Subordem Serpentes: Serpentes



Ordem Sphenodonta: Tuatara



  • Representada pelo gênero Sphenodonta;
  • Ocorrem em ilhas na Nova Zelândia;
  • Tamanho de 66 cm e longevos (77anos);
  • Compartilha característica fósseis do mesozóico;
  • Olho pineal completo (córnea, cristalino e retina);
  • Taxa de evolução lenta.

Ordem Crocodylia: Crocodilos e Jacarés




  • Únicos sobreviventes da linhagem Archosauria;
  • Semelhantes evolutivamente a ancestrais;
  • Crânio alongado e robusto, resistente, com musculatura forte;
  • Dentição tecodonte;
  • Palato secundário;
  • Coração com 4 câmaras;
  • Possuem vocalizações;
  • Ovíparos e põe 20 a 50 ovos.


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